Os planetas estão nas casas erradas?


O texto a seguir foi extraído do site da ABA - Associação Brasileira de Astrologia

Orbe de Casas

Interpretação das Casas Terrestres e dos Ângulos, sem usar órbitas: Por muitos séculos e até milênios, os antigos e bons astrólogos se utilizaram de órbitas, ou raio de ação da influência para determinar o efeito de um astro nesta ou na outra Casa entrante, ou Signo.

Essa experiência secular mostrou que a órbita de influência de uma Casa Angular (1, 4, 7 e 10) é de 1/3 (um terço), para dentro do tamanho da Casa anterior, enquanto que a órbita de uma Casa Sucedente (2, 5, 8 e 11) ou Cadente (3, 6, 9 e 12) é de 1/6 ( um sexto) para dentro da Casa anterior.

Mesmo para Casas Sucedentes e Cadentes - a partir de 1/3, as influências das duas Casas se mesclam, se misturam. Tudo isto se comprova mesmo em Astrologia Mundial e Meteorológica.

Isto se confirma através da observação sistemática e se ancorou nos fenômenos luminosos.

A entrada de um astro num Signo ou numa Casa, (e mesmo no caso dos Aspectos), é como a aproximação e afastamento da Luz, que suplanta a posição matemáticamente exata, com a passagem do centro do astro pela linha divisória de Signos ou Casas.

Faça um teste: Coloque uma linha no chão e ponha um farolete a 1 metro de altura, com o foco de luz sobre a linha divisória, e você terá uma idéia aproximada do que ocorre. A Luz irradia para os dois lados da linha divisória, e voce nunca mais vai esquecer disto.

Isto foi confirmado sem qualquer dúvida pelas pesquisas de Leon Lasson, de Michel e Françoise Gauguelin e de muitos grandes Astrólogos do mundo todo com milhares de comprovações estatísticas.

Infelizmente, muitos estudantes, por ignorância ou mau aprendizado, fazem interpretações errôneas, colocando os planetas nas casas erradas, por não considerarem nelas as órbitas corretas.

Pasmem, já observamos pessoas tão desonestas para consigo mesmas, que usavam sua Carta Astral com ou sem órbita nas Casas, porque tal ou qual posição lhes era mais agradável. Não é para rir?

Também não se deixe iludir por informações parciais: é muito comum que os livros e as apostilas simplifiquem as coisas e determinem 10º (dez graus) para as Casas Angulares e 5º de órbita, para dentro das Casas anteriores, Sucedentes e Cadentes.

Isto é quase verdade, principalmente quando se refere a mapas de Latitudes baixas, entre o Equador e os Trópicos — onde as Casas são de tamanho igual e próximo de 30º (trinta graus).

Estas órbitas fixas distorcem a posição dos planetas, quando o mapa é de altas latitudes.

Para evitar esta meia-verdade, que dá margem a falsos cálculos, rogamos às Escolas Reconhecidas que se utilizem das órbitas:

1/3 para dentro da Casa anterior no caso das Angulares: 1, 4, 7, 10;

1/6 para dentro da Casa anterior no caso de Sucedentes e Cadentes: 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12.

1/3 para dentro da Casa anterior para mescla de efeitos entre Casas Sucedentes e Cadentes.

Tome sempre como base para o cálculo, o tamanho da Casa anterior.

Tanto o Programa Vega como o Pegasus, excelentes softwares astrológicos, permitem a correção das órbitas de Casas.

Você fará interpretações muito mais perfeitas.

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